Cerveja Witbier, saiba mais sobre este estilo de cerveja.
Sempre tem alguém que pergunta qual é o meu estilo preferido de cerveja. Difícil responder, já que existem mais de 120 estilos e não seria justo escolher apenas um. Mas, na coluna deste mês, resolvi falar sobre um dos estilos que mais me encantam, o das Witbier.
Moramos em um país tropical, quente na maior parte do ano. Pensamos sempre em tomar uma cerveja geladíssima, trincando. Será que só cerveja gelada refresca? Não é só a temperatura que ajuda a sentir essa refrescância.
Esse estilo de cerveja chamado Wit Bier (Belgian White Ale ou White Beer ou Bière Blanche) é de origem belga e tem em sua composição vários ingredientes além dos tradicionais (água, malte, lúpulo e levedura). O mais comum é adicionar na receita casca de laranja e semente de coentro, além de trigo não maltado.
Essa cerveja fica bastante cítrica, um pouco ácida em algumas receitas, e com bastante carbonatação, o que nos dá a sensação de ser mais refrescante. Ela não é filtrada, é turva, tem como característica ser meio “esbranquiçada”, de cor pálida, e tem corpo médio. Forma uma boa espuma no copo. É perfumada! Para mim, bastante delicada e muito saborosa. Para quem tem o paladar mais sutil, é uma ótima recomendação. As harmonizações possíveis também são muito interessantes. Os mexilhões são sempre a indicação dos sommeliers, assim como frutos do mar em geral, peixes com temperos leves, então é uma ótima pedida para um restaurante japonês, quiche de queijos e saladas.
Ou ainda melhor, acompanhada de uma piscina, um guarda-sol e os amigos no final de semana. Eu diria inclusive que não é crime se você colocar uma fatia de laranja ou limão siciliano dentro do copo. Já ouvi dizer que é possível colocar em uma jarra com gelo, emoção forte para os mais cervejeiros e puro deleite para quem quer mesmo é se refrescar!
Pra finalizar, vou deixar com você minhas indicações de rótulos para sua próxima compra:
Mais fácil de achar no mundo inteiro: a belga Hoegaarden.
Brasileiras: Wals Witte e Amazon Beer Taperebá, essa da foto, feita com adição da fruta amazônica, também conhecida como cajá.
Com renome gastronômico: Estrella Damm Inedit, uma receita elaborada em conjunto com Ferran Adriá, de origem espanhola.
Na panela: Nano Cervejaria Drei Adler, uma cervejaria caseira – fazem na panelinha com vários toques excêntricos, sempre nos festivais de cerveja pelo Brasil.
Em quase todos os empórios: Blanche de Neiges, que é super honesta, uma belga um pouco mais cara que a Hoegaarden, mas vale a pena conhecer.
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