07 filmes históricos com coquetéis

Confira uma lista de 7 filmes com coquetéis que vc não pode deixar de assistir!

Apesar de acreditar muito na popularização da coquetelaria eu sou fã do glamour hollywodiano. Quem nunca se viu em alguma cena de filme dos anos 50, vestido de black-tie e conversando com uma musa do cinema?

Pra acompanhar claro: Uma taça de Dry Martini na mão como acessório de vestimenta praticamente. Ah Marilyn, se eu pudesse e minha idade desse…

O coquetel se tornou um objeto de requinte na primeira metade do século passado e um dos principais veículos responsáveis por isso foi o cinema. Por isso escolhi aqui sete filmes com importantes aparições de coquetéis. Mas como escolher sete filmes apenas em um século de cinema?

Pra isso decidi dividir esse texto em três partes:

• A história, com coquetéis que fizeram sucesso em preto e branco / – O presente, com filmes mais atuais, que apareceram nos últimos 30 anos /-  E em especial, uma sessão só pra ele, que tornou um coquetel com ingredientes simples na imagem da nossa profissão: James Bond.

Peguem suas pipocas e seus drinks que a sessão já vai começar!01 | Tudo pode acontecer – Dry Martini – 1935

Clark Gable, talvez o primeiro grande galã de Hollywood, é Jim Branch, um editor de jornal que se envolve em uma investigação de assassinato. Junto com a jornalista socialite Sharon Norwood, representada pela belíssima Constance Bennett, Norwood e Branch bebericavam vários Dry Martinis enquanto bolavam seus planos de investigação.

Talvez esse filme tenha criado uma tendência que enxergamos em filmes atuais que é a pausa da ação e uma longa narrativa ou explicação de determinados pontos do filme com uma interação social entre os personagens. E quase sempre com um copo na mão!

02 | Hóspede Indesejável – Mint Julep e Egg Nog – 1941

Monty Woolley vive Sheridan Whiteside, o hóspede indesejável. Sheridan é uma celebridade do humor que viaja para uma cidade do centro-oeste americano acompanhado da sua assistente Maggie Cutler, cuja atriz é a espetacular Bette Daves (aquela mesma da música dos “olhos de Bette Daves”). Sheridan escorrega no gelo na casa dos anfitriões e quebra a perna ficando lá por um mês, importunando a vida de todo mundo. No meio dessa confusão, Sheridan repousa e faz seus programas de rádio sentado em uma cadeira de rodas acompanhado de várias doses de Egg Nogs, enquanto Maggie, bronzeia seu corpão e descansa sua beleza na beira da piscina se refrescando com um Mint Julep…..ai ai!03 | Casablanca   Champagne Cocktail – 1942

Devo dizer que foi uma briga comigo mesmo pra decidir colocar esse filme. Acabei deixando coquetéis importantes de lado pois os filmes não eram tão conhecidos. Porém, como tirar um clássico como Casablanca dessa lista? O coração venceu. Porque apesar do Champagne Cocktail não ser o mais importante da lista que tinha para escolher os sete a trama acontece quase em totalidade dentro do bar do Rick Blaine (Humphrey Bogart), localizado em Casablanca, no Marrocos Francês, durante a Segunda Guerra Mundial. A cidade é rota de fuga para quem deseja evitar os nazistas, onde passes livres são vendidos por um salgado preço no mercado negro. Neste caótico ambiente, Rick encontra Ilsa, com quem tivera um amor interrompido inesperadamente há algum tempo, em Paris. Esse drama romântico ficou marcado pelos incontáveis drinks servidos durante o filme e a memorável frase “Nós sempre teremos Paris”.

04 | Segue o Espetáculo – Manhattan – 1934

O policial Bill Murdock é chamado por seu amigo Jack, gerente de palco da Earl Carroll’s Revue, que estreia novo espetáculo para descobrir quem tentou matar a atriz Ann Ware antes das cortinas se abrirem.  Apesar de lidar com assassinatos e suspenses, o filme é uma comédia que comemora descaradamente o final da Lei Seca nos Estados Unidos com muitas mulheres bonitas e Manhattans em todas as mãos….isso que era vida!05 | Feitiço Havaiano – Mai Tai – 1961

 Chadwick Gates (Elvis Presley) acaba de voltar do Exército para a chata e tediosa ilha do Havaí e as primeiras coisas que ele procura são sua prancha de surf, seus companheiros de praia e sua namorada Male Duval (Joan Blackman). Sua mãe quer que ele vá trabalhar na Fruit Company Great Southern para seguir os passos do pai, dono do império, mas Chad prefere ser guia turístico nas belas praias havaianas.

Os Mai Tais aparecem durante uma festa mas representam uma nova moda nos bares americanos: “o Tiki Bar”. A cultura tiki é disseminada principalmente na Polinésia e foi incorporada em alguns bares do sul da Califórnia criando uma tendência diferente da coquetelaria americana.

Bons drinks, praias e mulheres bonitas. Agora eu sei porque Elvis é o rei!

06 | Grand Hotel –  Brandy Flip – 1932

 Esse grande clássico mostra a saga de vários hóspedes de um belo hotel em Berlim aonde contam suas diferentes histórias. O filme foi conhecido como um dos melhores elencos da época contando com estrelas como Greta Garbo, John e Lionel Barrymore, Joan Crawford e Wallace Beery. Com o advento da racionamento de alimentos da época, o coquetel tornou-se uma forma conveniente para entreter sem a pressão de fornecimento de alimentos. Brandy Flip era um exemplo de coquetel nutritivo que no cinema passou das canecas para uma taça estilizada para acompanhar a elegância das mulheres que voltavam a usar roupas com estilo francês novamente.07 | O Pecado mora ao lado – Whiskey Sour – 1955

Após mandar sua mulher para o interior durante o forte verão nova-iorquino, Richard Sherman (Tom Ewell) conhece uma modelo loira sem nome (Marilyn Monroe), que é sua nova vizinha do andar de cima. Apesar de acometido de uma recente paranóia sobre a possibilidade de se tornar infiel – ele está lendo no momento um livro chamado O Pecado Mora ao Lado, que fala das grandes probabilidades do homem se tornar infiel após sete anos de casamento, exatamente o tempo que ele tem de casado. De repente ele convida a vizinha para tomar um drink em seu apartamento, e se tornam amigos. Richard ensina a loiraça a fazer um café-da-manhã campeão: Dois sanduíches de pasta de amendoim e dois Whiskey Sours.

O filme ficou eternizado pela cena icônica do vestido branco de Marilyn subindo por efeito do ar quente vindo dos túneis do metrô. Um detalhe interessante: Marilyn não gostava muito de usar calcinhas. Para a cena do filme ela pegou emprestado uma peça com uma das assistentes de produção……..ai ai!