Aprenda a preparar o Please, Kill Me, drinque do bartender Paulo Cesar Corghis

A cena musical dos anos 1960 foi marcada pelos excessos visuais, artistas usando muitas cores nas roupas e na maquiagem. O punk rock da década seguinte veio cru, com brutalidade sonora, visual e muito preto nos trajes. O lema de sexo, drogas e rock n’ roll atingiu novos patamares com o punk.

No melhor estilo punk inglês, Paulo Corghis criou o seu Please Kill Me. Trata-se de uma mistura “porrada” com um London Dry Gin na base e um resultado final forte no álcool. A escolha do nome é referência direta ao livro homônimo que conta a história oral do punk rock, uma biografia informal feita através de uma série de entrevistas com os principais nomes da cena.

Publicitário de formação e com 10 anos de atuação na área, Paulo Cesar Corghis tornou-se bartender quase naturalmente. Foi em 2005 que entrou para o time do Finnegans Pub convidado pela amiga Zilda Connors. Por lá começou no balcão, passou pelo caixa, reservas até chegar no bar. No balcão encontrou com o mestre João Consanni que até hoje comanda o Finnegans. Apaixonado pelos clássicos e sempre em busca de versões próprias, Paulo Cesar como a Maria Sanguinária, um Bloody Mary a base de cachaça. Dentre as casas, destaque para  Noname Boteco, Camden House e Empório Sagarana. 

Drinque bom de tomar para quem tem anarquia no coração, o Please Kill Me tem notas de Toy Dolls bem misturadas com um pouco The Clash e Sex Pistols. Um arranjo para quem sabe que o punk não morreu dentre os #365DrinquesDoBrasil.

APRENDA A RECEITA

Please Kill Me

50 ml de  Beefeater
25 ml de suco de limão siciliano
15 ml de Chambord
15 ml de Manzanilla Guita
15 ml de Aperol
2 lances de Peychaud’s Bitter

Em uma coqueteleira com gelo, coloque todos os ingredientes e bata vigorosamente. Coe duplamente para um copo rocks com um cubo grande de gelo. Guarnecer com um twist de limão siciliano e um ramo de alecrim.

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