Atemóia ou Fruta do Conde, conheça suas diferenças sutís e aproveite todo o sabor que elas podem oferecer.
Não tem uma pessoa que consiga distinguir facilmente essas duas frutas deliciosas que possuímos no nosso país. São quase gêmeas, mas quando degustadas juntas, algumas diferenças sutis se tornam essenciais para entender e reconhecer a Atemóia e a Fruta do Conde. Acompanhe abaixo. Atemóia é maior, mais doce, tem menos sementes, tem a casca mais pontiaguda e uma polpa que se solta mais fácil.
A Atemóia possui quase o dobro de açúcar do que a Fruta do Conde, pois a primeira é na verdade um cruzamento da Fruta do Conde e da Cherimóia, (uma terceira espécie semelhante). Ela é originária de Israel e foi introduzida no Brasil em 1860. Você ainda pode encontrá-la com os nomes de Pinha, Anona, Araticum, Ata, Cabeça-de-Negro e até Quaresma.
Já a Fruta do Conde recebeu esse nome por conta do Conde de Miranda, governador da Bahia no ano de 1626, que foi o primeiro a plantar uma muda no país. Originária das Antilhas, sendo que só em 1800 foi plantada no Rio de Janeiro e se popularizou. Possui uma acidez bem delicada e tem textura mais granulada que a Atemóia.
Nos bares uma das maiores aplicações para as duas frutas é a conhecida Caipirinha de Fruta do Conde. É comum encontrar diversos bares fazendo uma temporada dessa caipirinha, principalmente em janeiro, fevereiro e março, que são os meses de alta colheita.
Na gastronomia, é muito comum encontrar picolés de Atemoya ou sorvete de Fruta do Conde.
A sorveteria Mil Frutas lança todo verão o sorvete de massa de Fruta do Conde e a sorveteria orgânica Anti Bio também possui o picolé de Atemóia.
Já a Frutos do Brasil, sorveteria artesanal possui o picolé de Araticum, uma prima do Cerrado da Atemóia.
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