Amazonia Sour revoluciona a coquetelaria no norte do país

O festival Amazônia Sour é uma iniciativa transformadora que vai mudar o rumo da coquetelaria amazônica

A Amazônia, com sua biodiversidade e riqueza cultural sem paralelos, oferece um terreno fértil para a inovação econômica e criativa.

Neste contexto, o Festival Amazônia Sour propõe-se a ser uma celebração da natureza e cultura amazônica, impulsionando o setor de alimentos e bebidas, a economia criativa, a inovação e o desenvolvimento sustentável local, em estreita colaboração com a Secretaria de Turismo do Estado do Pará.

“Temos uma gastronomia de destaque. Por que não seguir o mesmo caminho com uma Coquetelaria Amazônica, tão marcante quanto nossa culinária?”.

A pergunta de Yvens Penna, idealizador do Festival Amazônia Sour, traz uma reflexão e representa a origem de um projeto que veio para aquecer Economia, Cultura e Turismo: o “Festival Amazônia Sour”, que começou dia 20/02 com uma capacitação para 120 profissionais do ramo em Belém.

O Festival Amazônia Sour nasce em um momento importante, preparando Belém e o Pará para receber a COP 30, destacando a região como um destino capaz de oferecer experiências autênticas e sustentáveis.

Este projeto visa não somente promover a coquetelaria regional, mas também fortalecer o turismo e a economia local, alinhando-se com os objetivos de desenvolvimento da Secretaria de Turismo do Estado do Pará.“Há um potencial imenso na combinação entre boas práticas globais de coquetelaria e a extensa variedade de ingredientes como frutas, folhas e sementes da Amazônia. Temos todos os ingredientes humanos e naturais necessários para estimular e construir uma cena de coquetelaria por aqui e fazer dela um bom negócio para todos”, observa.

A ideia é oferecer em Belém uma programação sazonal, que se apresente em diversas frentes. “A qualificação de produtores e da mão de obra é essencial, mas o propósito do Amazônia Sour vai além disso. Queremos conectar esta coquetelaria com identidade amazônica a outros mercados representativos da nossa região (como turismo, gastronomia e cultura) e explorar possibilidades”, pontua.

Com um olhar voltado para o futuro, o projeto se desdobra em etapas interconectadas, cada uma desempenhando um papel fundamental na promoção da coquetelaria, na capacitação de profissionais e no fortalecimento da cultura local:

Qualificação do Setor de A&B: O festival começa com a capacitação de profissionais da indústria de alimentos e bebidas, enfatizando o uso de insumos e produtos locais e práticas sustentáveis, preparando a cidade para a COP 30 e promovendo a inovação e o fortalecimento da cultura local.

Circuito Amazônia Sour: Durante 16 dias o público em geral será convidado para circular nos bares e restaurantes da cidade e das ilhas de Belém, onde serão apresentados sabores inéditos da coquetelaria (alcóolica e não alcóolica), criados com ingredientes da biodiversidade e cultura amazônica.

Festejo: Um evento cultural e sustentável que celebra a 1º jornada do Festival Amazônia Sour, propiciando um momento de imersão para o público uma experiência cultural, onde elementos como a música, a gastronomia e a moda, se conectam com a coquetelaria original da Amazônia.

Os principais objetivos do festival Amazônia Sour são:

1) Valorizar e promover a biodiversidade e cultura amazônica.
2) Estimular o desenvolvimento econômico local através da coquetelaria e turismo.
3) Fortalecer a imagem do Pará como destino turístico sustentável e inovador.

Uma das participantes da Oficina com Marco De la Roche, a empreendedora Dandara Costa diz que a iniciativa é construtiva para os profissionais do setor. “O público procura por isso, quer drinks com insumos regionais, quer drinks bonitos para fazer fotos e compartilhar. E eu quero aumentar o ticket médio do meu restaurante, então acho o Festival Amazônia Sour uma ótima oportunidade pra quem trabalha com isso”, diz. 

João Neto, que é gestor de coquetelaria e trabalha para um grupo de bares, também participou da Oficina e se mostrou animado com o objetivo do projeto. “É muito atrativa a proposta de oferecer ao cliente drinks únicos, que também sejam experiências amazônicas”, opina. 

1) Capacitação com o mixologista Marco de la Roche (19 a 28/02)

Treinamento para profissionais da indústria da hospitalidade no Pará. Os participantes aprenderão noções das bases clássicas da coquetelaria e desenvolveram a habilidade de criar seus próprios coquetéis com ingredientes locais;

2) Lançamento do Festival Amazônia Sour (13/04)

O “Brinde Amazônia Sour” é um evento que acontece em abril com atrações musicais, gastronômicas e, claro, coquetéis autênticos com ingredientes amazônicos para todos os gostos. É o ponto de partida para um momento especial que se espalhará por toda Belém. 

3) Circuito Amazônia Sour (18/04 a 28/04)

A principal etapa da programação. Durante 16 dias, Belém vai ferver de opções para quem quer explorar novos sabores. O Circuito Amazônia Sour acontecerá em mais de 30 bares, restaurantes e outros locais da capital paraense, com receitas autorais que prometem surpreender o público;O Amazônia Sour é o primeiro festival de coquetelaria e cultura da Amazônia e é realizado via Lei Semear (Governo do Pará), com patrocínio da Sococo Brasil e Sebrae (PA), parceria da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Pará (Abrasel/PA), promoção da TV Liberal e apoio da Cachaça Indiazinha, Cachaça Meu Garoto e Amazônia Tropical Gin de Jambu.

Para mais informações: instagram.com/amazonia_sour/