Sambuca é uma das bebidas que fazem parte dos bares do mundo todo há tanto tempo que as pessoas já nem cogitam a idéia de não ter na geladeira. Se alguém fizesse uma pesquisa, descobririam que a maioria dos bartenders do planeta tem uma garrafa dessa dentro do seu bar. E o engraçado é como as pessoas não conhecem a enorme cultura que existe por trás deste licor, que já pode ser considerado ícone do estilo de beber italiano.
Basicamente, Sambuca é um licor de álcool neutro de cereais com infusão de anis estrelado e outros segredinhos guardados em família. A graduação alcoólica mais comum é a de 42% por garrafa de 750 ml, o que justifica a adição de uma doçura para equilibrar com o sabor delicado do anis.
Etmologicamente, há uma grande dúvida sobre a raiz do termo Sambuca. As duas maiores possibilidades são que ou Sambuca vem da palavra árabe zammut, que significa algo como “perfume agradável”, ou que tenha vindo da palavra em latim sambucus, que significa “sabugueiro”. Seja qual for, fato é que o anis estrelado chegou à Itália por volta de 830 d.c, trazido por navios do Oriente que teriam o nome de “Sambuq”. Haja história!
E se Sambuca é um ícone italiano, a marca Molinari é o próprio sinônimo de Sambuca, produzindo todas as suas garrafas na pequena província de Civitavecchia, próxima à Roma. A família Molinari iniciou sua tradição em 1945 de maneira totalmente familiar. Os próprios filhos de Angelo Molinari ofereciam o aperitivo típico italiano nas ruas de Roma, ganhando reputação, fama e fãs durante o período de “La Dolce Vita”, chegando a produzir até 60.000 garrafas por dia.
Sambuca com la mosca é a combinação clássica desse licor. Muito simples, num copo shot ou para licor coloque o Sambuca Molinari e 3 a 5 grãos de café torrados, sempre servidos em número ímpar, como manda a tradição. Em seguida e com muito cuidado, flambe o licor, o que automaticamente liberará aroma e sabor de café para harmonizar com essa bebida que é doce e forte.
Quer inovar harmonizando o Molinari com alguns alimentos? Experimente meia taça de licor com algum queijo mais marcante, forte, ou então com um típico cheesecake com mascarpone. Não quer ir muito além, fique no chocolate de origem, como o suíço Chocolate Frey Extra Fine Dark.
Para quem ainda prefere beber puro, não deixe de prová-lo com um pouco de água mineral com gás. Perceberá que o licor automaticamente perderá a transparência tomando um aspecto esbranquiçado, por conta do anis presente.
Se “la mosca” é a combinação mais pedida, nada mais natural do que a marca lançar um produto desse gênero. Em 2003 nasceu então o Sambuca Molinari Caffè, que combina na própria garrafa os sabores do anis e do café. Nesse caso, a graduação alcoólica cai para 39%, mas mantém a mesma potência alcoólica, já que a adição de doçura também cai, para equilibrar a composição. Um ótimo digestivo e base para os mais diversos drinques.
Para completar o time de sabores, Molinari adquiriu em 1999 o conhecido Limoncello Di Capri, preparado à base de limões do tipo siciliano, provenientes da Ilha de Capri e de Sorrento, ambas na Itália. Por ser um típico aperitivo, possui graduação alcoólica de 25% e é ideal para consumo gelado ou em coquetéis.
Quer uma sugestão mesmo? Coloque os três rótulos no freezer e no outro dia prove um pouco de cada. Como o líquido não congela, a tendência é ficar levemente cremoso e no ponto ideal para prová-lo puro.
No Brasil, quem distribui o Sambuca Molinari, Sambuca Molinari Caffè e o Limoncello di Capri é a Interfood, e através da loja virtual TodoVino (www.todovino.com.br) é possível comprar em todo o Brasil.
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