E se o café fosse proibido amanhã, o que você faria?

Baseado na teoria de que se o café fosse proibido o mundo viraria do avesso, Ethan Nadelmann, fundador e diretor-executivo da Drug Policy Alliance, desenvolveu uma bela metáfora sobre o comportamento de um consumidor de mínimas três doses de café diárias e um usuário de heroína, cocaína ou maconha. Esse discurso nos faz pensar sobre como percebemos ou interpretamos drogas lícitas e ilícitas na nossa sociedade e levanta a discussão sadia sobre o legalização e controle na produção e venda de drogas como a maconha.

Nos últimos tempos alguns países tem afrouxado suas leis e tem ganhado força na discussão no Brasil e no mundo inteiro. Também leva a discussão do papel das bebidas alcoólicas como direito de legalidade ou ilegalidade.

Saiba mais sobre a Lei Seca que já ocorreu no mundo inteiro aqui.

Ou pense como a Lei Seca, proibição de consumo alcoólico afetou negativamente países como os EUA.

O ótimo quadrinho acima é do André Dahmer.

Uma resposta

03/07/2020 Felipe Romano Responder

É um discurso falso, pois está baseado em suposições de equivalência de comportamento de substancias de natureza completamente diferentes. Embora seja tentador fazer a associação entre a Lei Seca americana e a legalização das drogas, o fator proibição é sempre usado como fator comparativo, quando o confronto deve ser feito entre as substancias, entre o que se está ou não legalizando. É absolutamente inegável o grau e o poder entorpecente das substancias ilícitas comparadas ao álcool, que dirá ao café. Não há nível de consumo seguro das substancias ilícitas se considerarmos os efeitos na perda do domínio da consciência. Esse é o ponto. Com o álcool é muito diferente, existe sim um nivel de consumo etilico inofensivo. Sem nem contar o fator grau de adicção. E o pior é que ta cheio de gente enganada defendendo esse discurso.

E se…o café fosse proibido amanhã?!