Quer saber mais sobre a história do bitter? O bartender Laércio Zulu te explica em um vídeo super didático!

Baiano, mixologista, sommelier, consultor, gestor, apresentador e mais um tanto de coisa aparecem no currículo do experiente Laércio Zulu,  mas tem um atributo que só ele pode carregar: ser criador da primeira marca de Bitters do Brasil, a Zulú Bitters.

Num vídeo leve e informal Zulu conta ;-) mais sobre a história, utilização e importância desse ingrediente para a coquetelaria. Segundo ele, é o tempero mais especial do universo etílico.

Sem entrar em muitos detalhes sobre a trajetória histórica dos bitters, a informação que nos importa é de que teve sua origem por volta de 1824. Mas escritos ainda mais antigos, de 1806, no jornal Columbian Repository, mostra a seguinte definição para um coquetel:

“mistura composta a partir de um destilado, água, bitter e componente cítrico”

Agora é importante salientar as diferenças entre nomenclaturas: bitters com s sempre definirá a categoria. Já que bitter diz respeito ao termo “amargo”.

Pois bem, agora que categoria é essa? Como utilizar essa garrafinha nos meus drinks?

Zulu explica que bitters é um composto alcoólico obtido da maceração/infusão de especiarias.  É um agente complementar e modificador para um coquetel. Por isso, um tempero.

Segundo Zulu, as marcas mais respeitadas do mundo, são as centenárias Angostura e Peychaud’s, (que acabou de chegar no Brasil), ambas com duas versões populares: Aromática e de Laranja.

Em 2010, depois de testar e reproduzir receitas de livros e blogs para alcançar o que seria um verdadeiro bitter regional brasileiro, resolveu fundar sua própria marca de bitters.

Claro que com as referências referências da sua terra, sua cultura, desde especiarias e ingredientes da farmacologia até a medicina popular. Zulu Bitters também está disponível em duas versões: Aromática e de Laranja.

Zulu se mostrou um empreendedor nato e em maio de 2024 lançou sua própria cachaça, desenvolvida na Bahia, sua terra natal, em uma destilaria com diversos prêmios pelos seus produtos.

De acordo com ele, criar a Zuluzêra foi um processo natural. Após o sucesso do Banzeiro, seu drink de assinatura, ele se viu precisando de uma cachaça envelhecida em amburana que representasse bem o seu coquetel.

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