Falar de Dry Martini parece chover no molhado..mas não é!
Quantas vezes já não ouvimos que se você estiver perdido em uma floresta é só sentar e começar a preparar um Dry Martini que alguém aparecerá para dar palpites no modo como está fazendo.
Então, vamos combinar, o que importa em um Dry Martini é que você vai usar três ingredientes, gin, vermute seco e azeitonas, numa taça martini.
Dê preferência aos gins mais secos, basicamente os tipos London Dry, mas sem sombra de dúvida, você vai ter que provar muitos para aprender as diferenças entre cada, até que você escolha o seu preferido..
Vermouths ou vermutes basicamente são vinhos branco com adição de algumas ervas, como a losna do absinto e outras, álcool e açúcar.
Conheça uma das receitas mais consumidas atualmente quando se fala em Dry Martini.
Dry Martini
75 ml de gin
15 ml de vermute seco
1 azeitona verde (ou 2)
zest de limão (se você gostar)
Em um mixing glass com cubos de gelo, mexa bem até gelar o copo.
Retire o excesso de água e na sequência coloque o gin e o vermute.
Mexa novamente até gelar o líquido e então com um strainer coe para uma taça martini previamente gelada e finaliez com uma azeitona.
Aprenda a guardar seu vermute de maneira correta.
Diferentemente do que se faz hoje, um bom Dry Martini antigamente era feito com um terço de vermute e dois terços de gin. E como os tempos mudaram!
E a azeitona não fica para trás. Azeitona verde ok?! Porquê, não sei, juro que não sei e não vou ficar te enrolando.
Mas tenta provar 2 Dry Martini, um com azeitona verde sem caroço e outro com azeitona preta. Acho que o segundo vai te lembrar um pouco de pizza, não?! Ah, azeitona recheada, nem pensar! Se você perceber bem, muitos dos melhores bares do planeta já começaram a mexer novamente na sua receita de Dry Martini ideal.
Acompanhando a tendência de estagnação do mercado de vodkas, do interesse do consumidor em tomar drinques com menor graduação alcoólica, podemos dizer que estamos começando a ver uma nova releitura do Dry Martini, algo parecido com o Marquerite Cocktail que você pode ler aqui.
Ou seja, experimente seu Dry Martini em diferentes proporções de gin versus vermute, por exemplo 2:1 ou até 1:1; o conhecido Dry 50/50.
Porque não tirar a azeitona que complica tanto e colocar uma cebolinha em conserva, daquelas branquinhas deliciosas que são mais ácidas? Eis que só nessa troca temos um novo drinque, o Gibson. Não gostou?! Devolve a azeitona pro lugar dela e acrescente 10 ml de água de azeitona junto com o gin no mixing glass.
A receita vai ficar mais salgadinha, e com um sabor mais acentuado da azeitona. Qual o nome do drink?! Dirty Martini. Seu problema é com o gin então?! Troque o gin pela vodka e pode sair chamando de Vodka Martini.
Agora, o negócio do James Bond é mesmo caçar russos, porque essa história de “Shaken, Not Stirred” não tá com nada mesmo.
Quando ele pede para bater, e não misturar o seu Vodka Martini, ele faz com que o gelo que está na coqueteleira se quebre mais facilmente, criando uma bebida muito mais aguada e turva(o que não tem nada de seco certo).
E dizem que na verdade essa era mais uma missão do agente secreto, para promover o consumo de vodka nos EUA e não gerar uma rejeição maior por conta da troca do destilado. Sai pra lá, Bond. Dá uma olhada nesse vídeo incrível da trajetória do James Bond pelo cinema americano.
PS: As medidas os produtos e métodos são de responsabilidade do Mixology News.
Sugerimos à vocês a receita da forma que tomamos na nossa casa, entre amigos que é o que importa.
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