Drinques do Baú são aqueles deliciosos, mas que foram esquecidos conforme as décadas foram passando.
Nossa missão, aqui no Mixology News é não deixar nenhum drinque incrível se perder no tempo Não mais.
Para isso, convidamos um grande bartender mineiro, Thiago Ceccotti, residente das coqueteleiras do Bar Palito em Belo Horizonte, para quinzenalmente compartilhar conosco uma receita incrível.
Com dezenas de colaborações nos Drinques do Baú nos últimos anos, separamos 7 grandes receitas que merecem ser provadas e a gente tem certeza que você ainda não experimentou. Então, aproveite o conteúdo e no próximo bom bar que visitar, peça um desses 10 coquetéis incríveis abaixo.
Um bartender desastrado deixou que um coquetel derramasse sobre o outro tendo que fazer as bebidas novamente, mas dando a ideia para o nosso drinque do baú, que combina bourbon, triple sec, bitters e champagne.
Aprenda a preparar o Seelbach Cocktail aqui
O nome é baseado no termo francês que os locais usam para o French Quarter, o bairro mais famoso da cidade de New Orleans, EUA, onde ele foi criado.
Aprenda a preparar o Vieux Carré aqui
09
O primeiro registro da receita para esse coquetel aparece no famoso The Savoy Cocktail Book de 1930. Combina whisky, vermute rosso, licor de cereja e suco de laranja fresco. Experimente!
Aprenda a preparar o Blood & Sand aqui.
No seu livro Savoy Cocktail Book, Craddock alerta sobre este “tônico”: “Quatro destes tomados em rápida sucessão irão desreviver o corpo novamente.” A receita original deste coquetel pede pelo vinho aromatizado Kina Lillet, também utilizado no famoso Vesper Martini.
Aprenda a preparar o Corpse Reviver 2 aqui
Sua primeira aparição é no livro de Harry MacElhone “Barflies and Cocktails” de 1927. Em 1930 Harry Craddock comenta que este é um coquetel que “viajou e agora é pedido em todo o mundo.” É um coquetel que combina gim, suco de limão tahiti, curaçao e bitters.
Aprenda a preparar o Pegu Club aquiFish House Punch
O Fish House Punch, pertencente ao formato mais antigo de consumo de coquetéis, é o maior representante da coquetelaria comunitária. Segundo David Wondrich em seu livro Imbibe! este ponche “merece ser protegido por lei, ensinado nas escolas e ser obrigatório nas Festas de Independência.”
Aprenda a preparar o Fish House Punch aquiBobby Burns
Robert Burns é o poeta nacional da Escócia e foi um dos primeiros a escrever em língua escocesa e um dos precessores do Romantismo. A data de seu aniversário é amplamente comemorada com uma ceia (Burns Night) que envolve muitas homenagens e o tradicional “haggis”, um prato parecido com uma buchada.
Já o seu coquetel é uma variação do Manhattan com whisky escocês, que viraria um Rob Roy. Sua origem é debatida, mas a primeira receita impressa aparece no The Savoy Cocktail Book (1930) e é a receita mais reproduzida.
Receba nossa newsletter com os melhores artigos do universo da mixologia.
Obrigado por se inscrever!