7 dicas para melhorar o rendimento do seu bar e vender ainda mais.
Quantas vezes lemos sobre um determinado bar em várias revistas, com ótimas críticas e filas enormes para uma mesa? Você deve pensar em boa assessoria de imprensa. Talvez.
Mas a repercussão gerada pelos seus próprios clientes gera o interesse das pessoas. E existem pequenas falhas quase imperceptíveis do bartender que irritam um pouco os clientes dificultando o famoso “boca-a-boca”.
Abaixo segue uma lista de dicas simples que você pode se preocupar para melhorar as vendas e a clientela do seu bar:
Fulano vai lá entope a carta de infusões de ingredientes que não existem no continente em um restaurante de comida brasileira. Pode Arnaldo? Cuidado, isso pode custar caro.
Quando não temos limitações queremos encher nosso cardápio de exclusividades, produtos diferentes e surpreender o cliente. Mas não nos perguntamos o seguinte: “Será que o meu cliente vai entender o que eu quero passar aqui?”
O cardápio da casa tem que ser atrativo e não curioso. Curiosidade atrai as pessoas uma única vez. Atração faz seu cliente se hipnotizar pelo drinque.
Parece disco quebrado na vitrola. Pois é isso mesmo.
Mise-en-place não significa somente arrumar sua bancada, mas todo o ambiente interno do bar. Decorar o número de garrafas de vodca no estoque e ter calculado quantos sacos de gelo você utiliza na noite faz também parte do mise-en-place.
Coisas comuns de acontecer são verificar e se preocupar se o limão vai dar para o final-de-semana, mas dificilmente nota-se que a noz-moscada está acabando.
A falta de ingredientes no cardápio, muitas vezes gerados por descuido ou esquecimento, pra mim é imperdoável.
Imagina seu time de futebol entrando em campo com um jogador a menos?
Ficha técnica nada mais é que uma receita descrita com suas medidas e o modo de preparo. Calma, vou explicar melhor!
Lembra-se da Cozinha Maravilhosa da Ofélia? A ficha técnica é aquela tela transparente que aparecia com a receita passo-a-passo e uma voz sensual de mulher ditando.
Pois bem, a ficha técnica é importante para nunca errarem um ingrediente de um coquetel ou nunca fazer jus a lenda da boa mão. Sabe aquela história de que Joãozinho tem a mão boa pra coquetéis, mas Zezinho não tem? Então, isso pra mim não existe.
A verdade é que temos pessoas que trabalham de forma diferente, enxergam coisas diferentes e têm objetivos diferentes. Um ajudante seu que não tem o serviço de bar como profissão e sim como emprego, não vai ter o mesmo capricho daquele que quer crescer e que tem um nome a zelar.
Talvez essa seja uma das principais coisas de um bar: “Padronização”. Igual à mocinha do Mc Donald’s que tem um texto pronto para o atendimento, deve ser a coquetelaria de um bar. Nos meus bares, dosadores são imprescindíveis e a utilização da ficha técnica também.
Bar de verdade tem coquetel com o mesmo sabor a qualquer hora do dia!
Preço é uma coisa bem delicada em um cardápio.
Preço justo não significa preço baixo, e preço baixo, dependendo do local significa uma possível “baixa qualidade”.
Deve-se encontrar também um equilíbrio entre o cardápio de bar e cozinha. Você pode nivelar o preço final do seu produto mediante ao público-alvo do seu bar.
Aproveitando que estamos neste assunto, lembre-se de padronizar a apresentação dos preços com cifras idênticas e valores alinhados.
Nada mais chato do que ligar o produto ao preço com o dedo!
Outra coisa de escolinha. Mas a verdade é que na maioria das casas tem um ou outro garçom que não sabe o conteúdo de uma receita.
Pra isso existem duas saídas:
A primeira é você detalhar bem seu cardápio de bar para poupar o tempo e a memória do seu vendedor.
A segunda é você calibrar os treinamentos semanalmente do cardápio para seus vendedores interagirem com o produto.
É extremamente importante que eles saibam a cor, a apresentação, harmonização, repetições, em que momento tomar, que tipo de cliente oferecer. Com esse conceito seu garçom criará vários argumentos de venda e o cliente se sentirá seguro na sua escolha.
O nome já diz tudo. Criar ferramentas para a equipe de vendas agregar valor aos produtos, pra mim é a maior forma de aumentar o faturamento da casa.
Aquele Cosmopolitan feito com a vodca nacional que custa R$19 pode vir a custar R$32 com uma vodca super premium. Basta você criar ferramentas para mudar o hábito do vendedor conseguir apenas a primeira venda.
Que tal sortear entre os garçons os drinques que cada um vai oferecer na noite e dar um brinde para o vencedor de vendas?
Esqueça aquele “Senhor” que sai da sua boca acompanhando a dose de whiskey no happy hour de sexta-feira.
Essa história de que o bom atendente é aquele que a gente só percebe quando entrega a conta ficou pra trás. Mas não vá fazer malabarismo na mesa de dois delegados também!
Seja simpático, faça que, de alguma forma, aquele cliente que você quer que volte, lembre-se sempre quem você é. Ele não precisa saber que você ganhou um campeonato ou foi indicado para algum prêmio gastronômico. Precisa saber que naquele lugar tem um sorriso e um tratamento adequado para seu refúgio. Use uma caderneta pra anotar nomes de clientes.
Com o tempo sugira contato por e-mail para você enviar pessoalmente novidades sobre o bar e o barman que ele tanto gosta. Mãozinha pra trás e reverência com a cabeça: Seus dias estão contados!
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